sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Metáfita

São todas as plantas que conhecemos, lembrando que algas não são plantas, e sim protozoários.

  • Eucariotos multicelulares;
  • Apresentam clorofila A e B 
  1. Cloro => chloros => verde / Fila => phylon => folha;
  2. Clorofila é um pigmento verde encontrado nos Cloroplastos;
  • Autotrófico fotossintetizante;
  • Metagênese ou alternância de gerações:
  1. Esporos germinam;
  2. Formam gametófitos: M=anterídio / F=arquegônio;
  3. O anterídio forma o anterozoide e o arquegônio forma a oosfera, que se fundem formando o zigoto;
  4. O zigoto forma o esporófito, que produz os esporos;
  • Todas as plantas terrestres originaram-se de uma evolução das algas marinhas;
  • Matrotrofia: Desenvolvimento do embrião dentro do gametófito;
  • Embrião pluricelular sem cavidades.



terça-feira, 28 de agosto de 2012

Filo Artrópodes


Alguns artrópodes, até que se tornem adultos, passam por modificações naturais em seu corpo chamadas de metamorfose, e em outros casos chamamos de desenvolvimento direto.
Habitat


Esses animais vivem em diversos tipos de ambiente, muitos se abrigam em habitat aquático, outros são terrestres e alguns voam pela atmosfera do planeta.

Classificação



Podem ser classificados em cinco tipos: insetos, apresentam o corpo formado por cabeça, tórax e abdômen; os aracnídeos e crustáceos, formados por cabeça e tórax juntos e abdômen abaixo e os quilópodes e diplópodes, compostos apenas por cabeça e tronco.

Desenvolvimento



Os artrópodes crescem por meio de mudas trocando várias vezes de revestimento, como a borboleta. A maioria apresenta o desenvolvimento ovíparo, ou seja, que põe ovos, porém, alguns são vivíparos – em que o embrião se desenvolve dentro do corpo da mãe.

Reprodução



A maioria apresenta sexos separados, com algumas exceções, como os crustáceos marinhos que são hermafroditas. A reprodução é feita através da fecundação interna e cruzada, que formam ovos e nascem novos seres, mas também podem ocorrer através de óvulos não fecundados que se desenvolvem e constituem um novo animal, como os machos abelhas.

Os artrópodes são diversificados nas pernas, que servem para: pernas finas e grandes locomover-se rapidamente; pernas pequenas e fortes, para cavar e pernas achatadas, servem para nadar.

Filo Anelídeo


Características: Animal de corpo metamerizado, triblástico, celomado, com simetria bilateral.

Habitat: Animais de vida livre, terrestres ou aquáticos, de água doce ou salgada.

Exemplos: Minhoca e sanguessuga.

Sistema digestivo: Completo, digestão extracelular.

Sistema circulatório: Fechado.

Sistema Respiratório: Ausente troca gasosa ocorre diretamente pela pele e o meio.

Sistema Excretor: Presente excreção por meio de metanefrídeos.

Sistema Nervoso: Presente.

Reprodução: Sexuada com espécies monóicas e dióicas.

Filo Molusco


Características: Animal de corpo mole, com ou sem concha triblástico, celomado, e com simetria bilateral.

Habitat: Animais de vida livre ou parasita.

Exemplos: Mexilhão, lula, polvo e caracol de jardim.

Sistema digestivo: Completo com digestão predominante extracelular.

Sistema circulatório: Presente, do tipo aberto

Sistema Respiratório: Presente troca de gases feita pelo sangue.

Sistema Excretor: Presente excreção por meio de nifrideos.

Sistema Nervoso: Presente.

Reprodução: Sexuada, com espécie monóicas e dióicas.

Filo nematelminto


Características: Animal de corpo fino e tubular são triblásticos, pseudocelomados e com simetria bilateral.


Habitat: Animais de vida livre, terrestre ou aquático, de água doce ou salgada, e existe muitas espécies que parasitam outros animais.


Exemplos: Lombriga e amarelão.


Sistema digestivo: Completo, possuem boca e anus, apresentam digestão extra e intracelular.


Sistema circulatório: Ausente.


Sistema Respiratório: Ausente troca gasosa diretamente entre as células e o ambiente.


Sistema Excretor: Presente.


Sistema Nervoso: Presente.


Reprodução: Sexuada, monóicos ou dióicos.

Aves

Características das Aves:

- São animais vertebrados (presença de coluna vertebral segmentada);

- São bípedes (se movimentam na posição vertical, usando as extremidades inferiores para assentar no solo);

- São ovíparos (embrião se desenvolve dentro de um ovo, em ambiente externo e sem ligação com a mãe);

- São homeotérmicos (a temperatura corporal é mantida constante, mesmo com variação da temperatura do meio ambiente);

- Possuem o corpo coberto por penas;

- Possuem asas (grande parte das aves consegue voar com estas asas);

- Possuem bico (usado para pegar alimentos, quebrar, furar e até transportar);

- Possuem ossos pneumáticos (com presença de ar na parte interna, são ocos).


Habitat: As aves são encontradas em quase todas as partes do planeta. Mesmo em áreas com temperaturas extremas (desertos e pólos) podemos encotnrar algumas espécies adaptadas. Porém, a maior quantidade de aves habita regiões de floresas em função da grande disponibilidades de alimentos.

Alimentação: A alimentação das aves é bem variada. Algumas espécies são carnívoras (urubu, gavião, águia), porém a maioria das aves se alimenta de frutos, grãos e sementes. Já os pinguins, por exemplo, possuem alimentação baseada no consumo de peixes.

Reprodução: As aves possuem reprodução interna. A fêmea possui um ovário, enquanto o macho libera espermatozoides através dos dois testículos. A fecundação é interna e as fêmeas põem ovos que são cobertos por uma casca calcária.

Anfíbios


Características

O peixe que provavelmente originou os anfíbios foi um peixe pulmonado com nadadeiras lobadas.

  • A maioria dos anfíbios possui 4 membros pentadáctilos para locomoção em terra (os gimnofionos como a Caecilia, são ápodos, por involução das patas, como uma adaptação aos seus hábitos de vida em buracos no solo);
  • Pele úmida e lisa, glandulífera e sem escamas externas, apta para a respiração cutânea (que nos anfíbios torna-se mais importante que a respiração pulmonar);
  • Dentes pequenos e esqueleto em grande parte ossificado;
  • São pecilotérmicos (animais de sangue frio);
  • Coração com 3 cavidades: duas aurículas ou átrios e um ventrículo. O sangue arterial, que entra na aurícula esquerda, e o sangue venoso, que chega a aurícula direita, vão se juntar ao nível do ventrículo único. Por isso a circulação destes animais é dita fechada, dupla, porém incompleta;
  • Presença de entalhe ótico, resultado do desaparecimento do opérculo que nos peixes protege as brânquias.
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    Os anfíbios atuais podem ser divididos em três grupos considerados como ordens na sistemática tradicional:
    • Anuros: não tem cauda no estado adulto (rãs e sapos);
    • Urodelos: possuem uma cauda desenvolvida (salamandras e tritões);
    • Ápodes ou gimnofiónios: não tem patas.
     
    A reprodução dos anfíbios é uma característica que os sujeita a dependência da água, e é uma reprodução sexuada por fecundação externa, podendo haver fecundação interna. Os ovos, sem casca (e por este motivo necessitam da água para proteger os ovos de radiação solar e choques mecânicos), que apenas possui uma envoltória cápsula gelatinosa, só se mantém vivos em meio aquático.

    quarta-feira, 22 de agosto de 2012

    Peixes


    CARACTERÍSTICAS

    - Favorecidos na água
    Os peixes apresentam várias características que favorecem o desempenho de suas atividades no ambiente em que vivem. Entre elas, destacam-se:
    • corpo com formato, em geral, hidrodinâmico, isto é, achatado lateralmente e alongado, o que favorece seu deslocamento na água;
    • presença de nadadeiras, estruturas de locomoção que, quanto à localização, podem ser peitorais, ventrais, dorsais, caudais e anais;
    • corpo geralmente recoberto por escamas lisas, cuja organização diminui o atrito com a água enquanto o animal se desloca; além disso , a pele é dotada de glândulas produtoras de muco, o que também contribui para diminuir o atrito com a água;
    • musculatura do tronco segmentada, o que permite a realização de movimentos ondulatórios.

    - Temperatura corporal
    Os peixes são animais pecilotérmicos. Isso significa que a temperatura do seu corpo varia de acordo com a do ambiente.
    - Respiração e circulação
    Respiram por meio de brânquias. Nas brânquias, onde existem muitos vasos sanguíneos, o gás oxigênio dissolvido na água passa para o sangue. Ao mesmo tempo, o gás carbônico que se forma no organismo do animal e que está no sangue passa para a água, sendo eliminado do corpo. O coração dos peixes tem duas cavidades um átrio e um ventrículo - e por ele circula apenas sangue não-oxigenado. Depois de passar pelo coração, o sangue não oxigenado vai para uma artéria e dai para as brânquias, onde recebe gás oxigênio. A seguir, esse sangue, agora oxigenado, é distribuído para todos os órgãos do corpo do animal.

    - Alimentação e digestão
    Alguns peixes são herbívoros, alimentando-se principalmente de algas. Outros são carnívoros, e alimentam-se de outros peixes e de animais diversos, como moluscos e crustáceos. O sistema digestório dos peixes é constituído de boca, faringe, esôfago, estômago e intestino, além de glândulas anexas, como o
    fígado e o pâncreas.

    - Condríctes e osteíctes
    A divisão dos peixes:

    https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7H15Zcae9UF9JmHL3p8lJkda02sbQp_LlG74C_HWvLD5zUhupZTWCPbr8q4JHyavXuWb4nhpA0U6XqLxGch8lZp0w-EbSsR4iPwS0E1PGVgbrrDt52pVXdn5CsCDBe0m4u7G13nfchlzI/s1600/tabela+peixes1.jpg

    Os peixes cartilaginosos

    Os peixes cartilaginosos, como o tubarão e a raia, vivem principalmente em água salgada. Mas algumas espécies de raia vivem em água doce.
    Entre as características dos peixes cartilaginosos, podemos considerar:
    • esqueleto cartilaginoso e relativamente leve;
    • presença de cinco pares de fendas branquiais e um orifício chamado espiráculo, por onde entra a água e banha as brânquias;
    • boca localizada ventralmente e intestino terminando em uma espécie de bolsa chamada cloaca - nela, convergem os dutos finais do sistema digestório, urinário e genital.
    fecundação interna: o macho introduz seus espermatozóides no corpo da fêmea, onde os óvulos são fecundados. O desenvolvimento é direto: os ovos dão origem a filhotes que já nascem com o aspecto geral de um adulto, apenas menores.
     
    Os peixes ósseos

    Os peixes ósseos são abundantes tanto em água salgada (tainhas, robalos, cavalos-marinhos, pescadas, etc.) como em água doce (lambaris, dourados, pintados, pacus, acarás-bandeiras, etc.).
    Vamos considerar algumas características dos peixes ósseos:
    • esqueleto predominantemente ósseo;
    • presença de quatro pares de fendas branquiais e ausência de espiráculo, brânquias protegidas por uma estrutura denominada opérculo;
    • boca localizada na região anterior e intestino terminado no ânus, não há cloaca;
    • presença, em muitas espécies, de uma vesícula armazenadora de gases chamada bexiga natatória ou vesícula gasosa.
    Ausente nos peixes cartilaginosos, a bexiga natatória - que pode aumentar e diminuir de volume de acordo com a profundidade em que o peixe se encontra - favorece a flutuação e, com isso, permite ao animal economizar energia, já que ele pode permanecer mais ou menos estável numa determinada profundidade sem que para isso necessite de grande esforço muscular para a natação.

    fecundação externa: a fêmea e o macho liberam seus gametas na água. Após a fecundação do óvulo por um espermatozóide, forma-se o zigoto. Em muitas espécies de peixes ósseos, o desenvolvimento é indireto, com larvas chamadas alevinos.
     

    Equinodermos


    CARACTERÍSTICAS:

    -  Exemplos
    Representantes: Estrelas-do-mar, Bolachas-da-praia, Lírios-do-mar, Serpentes-do-mar.

    - Triblásticos
    Apresentam três folhetos embrionários: ectoderme, mesoderme e endoderme.

    - Deuterostômicos
    Blastóporo da gástrula origina o ânus, enquanto a boca surgirá de outra cavidade do embrião, característica compartilhada com os cordados.

    - Celomados
    Esta característica é compartilhada com os cordados. : (Enterocelomados: celoma origina-se por bolsas do intestino que migra para o espaço entre a ectoderme e a endoderme; celoma verdadeiro).

    - Endoesqueleto interno
     As estruturas do endoesqueleto são de origem mesodérmica, uma característica compartilhada com os cordados.

    - Sistema ambulacrário
    Que funciona como sistema circulatório, excretor e respiratório e ainda auxilia na movimentação do animal.

    - Características Gerais
    Simetria bilateral primária e radial secundária como uma adaptação ao ambiente turbulento. As larvas têm simetria bilateral e ao longo do desenvolvimento mudam essa simetria para a simetria radial (secundária) como uma adaptação ao ambiente turbulento (com ondas). 
    Modo de vida: todos apresentam vida livre ou predadores ou ainda detritívoros.
    Reprodução: são organismos dióicos, fecundação externa (gametas são liberados na água)
    Ovo dá origem a uma larva ciliada (desenvolvimento indireto).
    Sistema nervoso do tipo anel nervoso ao redor do esôfago, de onde partem nervos radiais para todos os braços.  
    Sistema digestório completo que em alguns casos é invertido (lançado para o exterior) para dentro da presa (conchas de moluscos) onde secreta enzimas digestivas e absorve os nutrientes.
    Apresentam células sensoriais (táteis e olfativas) espalhadas por todo o corpo; e células fotorreceptoras nas extremidades dos braços.
    Regeneração: apesar de ser bem evoluído esse grupo de animais apresenta alta taxa de regeneração, um braço pode regenerar o organismo inteiro.

    - Divisão do filo
    O filo dos equinodermos apresenta-se dividido em cinco classes:
    Classe Crinoidea (Crinóidea): ex.: Lírios do mar
    Classe Ophiuroidea (Ofiuróidea): ex.: serpentes-do-mar
    Classe Asteroidea (Asteróidea): ex.: estrelas-do-mar
    Classe Echinoidea (Equinóidea): ex.: ouriços-do-mar   
    Classe Holothuroidea (Holoturóidea): ex.: pepinos-do-mar

    terça-feira, 12 de junho de 2012

    Filo Platelmintos

    São vermes achatados; aquáticos, terrestres ou parasitas.

    O corpo é dotado de três extratos de células.

    Apresentam simetria bilateral do corpo.

    O sistema nervoso é ganglionar.

    O sistema digestivo, quando presente, tem uma única abertura (planária e esquistossomo). As tênias não possuem qualquer rudimento de sistema digestivo e se nutrem por absorção através da vasta superfície corporal.

    O sistema excretor é formado por protonefrídias (células-flama).

    O aparelho reprodutor é bem desenvolvido, principalmente nos parasitas, podendo ocorrer a reprodução assexuada e a autofecundação. Alguns apresentam grande capacidade de regeneração.

    Tênias e esquistossomos são parasitas, a planária tem vida livre.



    Filo Nemathelminthes (nematelmintos)
    São aquáticos, terrestres ou parasitas.

    Caracterizam-se pelo corpo longo, cilíndrico, não segmentado em anéis, revestido por uma espessa cutícula de quitina.

    O tubo digestivo é completo (boca e ânus).

    Não possuem sistemas circulatório nem respiratório.

    O sistema excretor é rudimentar e a reprodução é sexuada com fecundação interna (ovíparos).

    Compreendem diversas classes, dentre as quais a principal é a dos nematóides, que abrange diversas espécies parasitas de plantas e do homem.

    Na espécie humana, causam doenças chamadas de verminoses ou helmintoses.

    São exemplos mais notáveis: Ascaris lumbricoides, Ancylostoma duodenale, Necator americanus e Enterobius vermicularis (oxiúro), todos parasitas intestinais. A Wuchereria bancrofti, conhecida como filaria, parasita os vasos linfáticos.

    Filo dos Poriferos

    São os mais simples na escala zoológica, com a estrutura do corpo formada apenas por duas camadas de células que não chegam a formar tecidos.

    Não apresentam simetria, órgãos ou sistemas e são fixos às rochas no fundo das águas (bentônicos).

    Há espécies dulcícolas, mas a maioria é marinha.

    A sustentação do corpo é feita por meio de uma estreita malha de espículas calcárias ou silicosas. Alguns não possuem espículas, sendo macios e usados como esponja natural.

    De forma geral, o corpo pode ser interpretado como um saco com numerosos pequenos orifícios inalantes (os óstios ou poros) e um único orifício exalante (o ósculo). Há uma cavidade central chamada espongiocele. A água circula entrando pelos óstios, passando pela espongiocele e saindo pelo ósculo. Detritos alimentares e oxigênio são absorvidos da água que entra, enquanto os excretas celulares são eliminados com a água que sai. A espongiocele é revestida por células (os coanócitos - providos de flagelo e uma gola ou colariinho) que realizam a digestão intracelular dos alimentos.

    Não possuem sistema nervoso.

    Exibem cores variadas como amarelo, vermelho, cinza, esverdeado, etc.

    A reprodução é sexuada (do zigoto se forma uma larva ciliada) ou assexuada (brotamento). Têm grande capacidade de regeneração.



    Filo Coelenterata (celenterados ou cnidários)
    São animais aquáticos, geralmente marinhos, já dotados de células organizadas em tecidos e dispostas em duas camadas, embora o corpo mostre consistência gelatinosa.

    Todos têm simetria radial e não possuem sistemas circulatório, respiratório nem excretor.

    A rede nervosa é difusa.

    São todos predadores de outros animais.

    Têm uma única abertura que se abre na cavidade gastro-vascular e que funciona como boca e como ânus.

    Apresentam tentáculos com células urticantes, os cnidoblastos ou cnidócitos, especializadas para a defesa e captura de alimentos. Essas células possuem uma cápsula com filamento distensível e inoculador de substâncias irritantes.

    A reprodução pode ser assexuada ou sexuada.

    A maioria tem um ciclo vital com uma fase medusóide (livre) e outra polipóide (fixa). Geralmente as formas medusóides se reproduzem sexuadamente, dando formas polipóides, e estes, assexuadamente, originam novos medusóides. Esse é um caso de alternância de gerações ou metagênese.

    Há espécies que só passam pela fase de pólipo, como as anêmonas e os corais. Estes se reproduzem ou por processos assexuados (divisão binária simples ou gemulação) ou sexuados.

    Os indivíduos podem ser independentes ou coloniais.

    Os principais representantes são os corais, as anêmonas-do-mar, as hidras, as caravelas e as águas-vivas.

    Reino Metazoa

    Aqui se enquadram todos os seres vivos que são qualificados tipicamente como animais.

    O reino é extremamente heterogêneo e as características mais comuns, ainda que nem sempre estejam integralmente presentes em todas as espécies, são:
    -> Organismos eucariontes multicelulares;

    -> Células desprovidas de parede celular embora, em alguns casos, possa ocorrer um reforço de quitina;

    -> Carboidrato de reserva representado, geralmente, pelo glicogênio;

    -> Maioria dotada de movimentos ativos, com algumas espécies fixas;

    -> Nutrição sempre heterotrófica, geralmente por ingestão;

    -> Quase todos dotados de sistema nervoso e com capacidade de responder rapidamente à ação de estímulos externos;

    -> Reprodução sexuada, por meio de gametas, na quase totalidade das espécies, fazendo exceção apenas alguns celenterados que podem realizar a gemulação ou brotamento, e alguns vermes turbelários e anelídeos poliquetos que podem reproduzir-se por divisão simples assexuada.

    O reino se divide em nove filos: Porifera, Coelenterata, Platyhelminthes, Nemathelminthes, Annellida, Arthropoda, Mollusca, Echinodermata e Chordata.

    Fonte: http://www.grupoescolar.com/pesquisa/o-reino-metazoa-ou-animalia.html

    domingo, 20 de maio de 2012

    Reino Fungi




    O Reino Fungi compreende os organismos eucariontes, heterotróficos que se alimentam de nutrientes absorvidos do meio, com espécies unicelulares e multicelulares formadas por filamentos denominados hifas. São conhecidos popularmente por: leveduras (fermento), bolores, mofos, cogumelos e orelha-de-pau. Quanto ao modo de vida,os fungos podem ser:
    *Saprófagos- Quando obtêm seus alimentos decompondo organismos mortos.
    *Parasitas- Quando se alimentam de substâncias que derivam de organismos vivos
    acarretando prejuizo ao hospedeiro.
    *Mutualísticos- Quando estabelecem associações com outro organismo ,em que ambos sebeneficiam.
    *Predadores- Nos raros casos em que capturam pequenos animais ,dos quais se alimentos.

    [

    Importância econômica




    Os fungos têm grande importância económica e muitas substâncias utilizadas no dia-a -dia são produto da atividade fúngica. Os fungos produzem substâncias (metabolitos secundários) com elevado interesse econômico que são exploradas pelo Homem. É o caso dos antibióticos (e.g. penicilina), de medicamentos diversos e de vitaminas. São também utilizados nas indústrias da produção de cerveja e da panificação (e.g. Saccharomyces cerevisae) e na preparação de alguns tipos de queijos: Penicillium roqueforti (queijo Roquefort) e Penicillium camemberti (queijo Camembert). A importância dos cogumelos na alimentação é tal que, atualmente, ca. 1,5 milhões de ton. de cogumelos comestíveis são produzidos comercialmente, por ano, em todo o mundo. Grande parte desta produção envolve o fungo Agaricus bisporus. Por outro lado, os fungos patogénicos de plantas são responsáveis por elevados prejuízos econômicos para a agricultura. Por exemplo, na epidemia de 1935, Puccinia graminis foi responsável pela perda de ca. 1/4 da produção de trigo no Canadá e EUA. Como exemplo de outro tipo de utilização refira-se que as enzimas com atividade celulásica produzidas por Trichoderma (Deuteromycota do solo) são utilizadas pelos fabricantes de tecidos para dar às gangas o aspecto “stone washed”.




    Importância ecológica




    Os fungos, tal como as bactérias e alguns protistas, são os decompositores da biosfera, sendo a sua função tão primordial como a dos produtores. A decomposição liberta dióxido de carbono para a atmosfera, bem compostos azotados ao solo, onde podem ser novamente utilizados pelas plantas e, eventualmente, pelos animais.





    Reprodução



    Reprodução assexuada – este tipo de reprodução ocorre através fenómenos mitóticos de fragmentação do micélio, gemiparidade em fungos unicelulares, como as leveduras, ou esporulação, o método mais usual em fungos multicelulares. A esporulação implica a existência de estruturas especializadas na produção de esporos, formadas por hifas verticais, mais ou menos compactadas e separadas por septos do restante micélio – esporangióforos ou conidióforos.

    Os esporos imóveis, células de parede espessa especializadas na dispersão, são produzidos aos milhões e transportados pelo vento, até atingirem um substrato favorável, onde se desenvolvem num novo micélio. Estes esporos são geralmente libertados “explosivamente” e podem permanecer viáveis durante longos períodos de tempo. Existem, igualmente, esporos mucilaginosos, de parede fina e envoltos por uma substância pegajosa que lhes permite aderir ao corpo de outros organismos, que os espalham meio;
    Reprodução sexuada – tal como sempre acontece, este tipo de reprodução, devido ao elevado investimento que exige dos organismos, ocorre em condições desfavoráveis, apenas quando se pretende aumentar a variabilidade através da meiose.
    Nos fungos predomina a haplofase, apenas existindo núcleos diplóides em etapas da reprodução sexuada. A reprodução sexuada designa-se conjugação, e ocorre entre dois micélios diferentes, estirpe + e estirpe -. Duas hifas crescem em direcção uma á outra, transportando um núcleo na sua extremidade. Quando estas se tocam, as paredes são dissolvidas por enzimas e formam-se septos, que isolam os núcleos nas extremidades, originando gametângios. A fusão dos núcleos – gâmetas – origina uma célula diplóide – zigoto -, que irá desenvolver uma espessa parede de protecção – zigósporo.
    Em condições favoráveis, este esporo sexuado sofre meiose e origina um novo micélio haplóide. Deste modo, os fungos apresentam um ciclo de vida haplonte, com meiose pós-zigótica.

    Habitat

    Os fungos desenvolvem-se bem em ambientes onde há pouca luz e bastante umidade. Você já deve ter notado que, em habitações onde existem essas condições, desenvolve-se um fungo conhecido por mofo.Os fungos podem ser encontrados também em troncos de árvores, madeiras de construções, objetos de couro, etc. Em solos com matéria orgânica abundante, os fungos são também encontrados.


    Reino Protoctista


    A complexidade da célula eucariótica de um protozoário é tão grande, que ela - sozinha - executa todas as funções que tecidos, órgãos e sistemas realizam em um ser pluricelular complexo. Locomoção, respiração, excreção, controle hídrico, reprodução e relacionamento com o ambiente, tudo é executado por uma única célula, que conta com algumas estruturas capazes de realizar alguns desses papéis específicos, como em um organismo pluricelular.

    Segundo a classificação dos seres vivos em cinco reinos (Whittaker – 1969), um deles, o dos Protistas, agrupa organismos eucariontes, unicelulares, autótrofos e heterótrofos. Neste reino se colocam as algas inferiores: euglenófitas, pirrófitas (dinoflagelados) e crisófitas (diatomáceas), que são protistas autótrofos (fotossintetizantes). Os protozoários são protistas heterótrofos.


    Importância ecológica das algas


    As algas, por serem autótrofas fotossintetizantes, são a base das cadeias alimentares de ambientes aquáticos (são os produtores). São também responsáveis por ~90% da fotossíntese realizada no planeta, sendo assim, são responsáveis pela manutenção da quantidade de O2 presente na atmosfera (~21%). (São o pulmão do mundo, ao passo que as grandes florestas são grandes aparelhos de ar condicionado).


    Importância econômica das algas




    Várias espécies de algas pluricelulares são utilizadas na alimentação humana, como as algas pardas, verdes e vermelhas. Além disso, como já visto, algumas apresentam em suas paredes celulares, substâncias de interesse econômico.

    Reprodução


    Assexuada
    Divisão binária, no caso de algas unicelulares, em que uma célula se divide originando duas iguais.
    Fragmentação do talo, em que um fragmento da alga pode regenerar um novo talo. Zoosporia, em que uma alga pluricelular produz ZOÓSPOROS, células flageladas que têm a capacidade de se desenvolver e originar um novo indivíduo adulto.

    Sexuada
    Pela formação de zigósporos, em que duas células adultas funcionam como gametas, unindo-se e formando um zigoto dentro de um envoltório chamadoZIGÓSPORO. Este zigoto sofre meiose e origina 4 novos indivíduos.
    fitoplâncton: organismos produtores (fotossintetizadores), representados principalmente por dinoflagelados e diatomáceas, constituem a base de sustentação da cadeia alimentar nos mares e lagos . São responsáveis por mais de 90% da fotossíntese no planeta.
    zooplâncton: organismos consumidores, isto é, heterótrofos, representados principalmente por protozoários, pequenos crustáceos e larvas de muitos invertebrados e de peixes.
    Por CONJUGAÇÃO, em que há a diferenciação de certas células de um filamento em gametas masculinos e femininos, que se unem, originando um zigoto. Este, por sua vez, dá origem a novos talos. Alternância de gerações. Há a alternância de indivíduos adultos haplóides (n), os gametófitos (“planta” que produz gametas) e indivíduos adultos diplóides (2n), os esporófitos (“planta” que produz esporos). Neste caso, os gametófitos (n) produzem gametas (n), que após a fecundação originam um zigoto (2n). O zigoto se desenvolve e origina um esporófito (2n), que produz esporos (n). Os esporos germinam e originam gametófitos, reiniciando o ciclo.




    Habitat


    Os protozoários são, na grande maioria, aquáticos, vivendo nos mares, rios, tanques, aquários, poças, lodo e terra úmida. 

    Reino Monera


    O reino monera é formado por bactérias, cianobactérias e arqueobactérias (também chamadas arqueas), todos seres muito simples, unicelulares e com célula procariótica (sem núcleo diferenciado). Esses seres microscópios são geralmente menores do que 8 micrômetros ( 1µm = 0,001 mm).

    As bactérias (do grego bakteria: 'bastão') são encontrados em todos os ecossistemas da Terra e são de grande importância para a saúde, para o ambiente e a economia. 





    A importância das bactérias:



    - Decomposição: atuam na reciclagem da matéria, devolvendo ao ambiente moléculas e elementos químicos reutilizáveis por outros seres vivos.
    - Fermentação: algumas bactérias são utilizadas nas indústrias para produzir iogurte, queijo, etc (derivados do leite)
    - Indústria farmacêutica: na fabricação de antibióticos e vitaminas
    - Indústria química: na produção de alcoois, como metanol, etanol, etc;
    - Genética: com a alteração de seu DNA, pode-se fazer produtos de interesse dos seres humanos, como insulina
    - Fixação do Nitrogênio: retiram o nitrogenio do ar e o fixa no solo, servindo de alimentação para as plantas


    Reprodução



    A reprodução das bactérias ocorre de forma assexuada, feita por bipartição (divisão binária, ou cissiparidade), onde a célula bacteriana cresce, têm seu material genético duplicado, e então, a célula se divide, dando origem a outra bactéria, geneticamente igual à outra.
    A variabilidade genética das bactérias é feita de três formas: conjugação, que consiste em uma bactéria transferir material genético para outra, e vice-versa, através das fímbrias; transdução: é a troca de genes feita através de um vírus, que invade uma célula, incorpora seu material genético, e o transmite para outras células; transformação: as bactérias podem incorporar ao seu DNA fragmentos de materiais genéticos dispersos no ambiente.
    As bactérias também podem originar esporos, em condições ambientes desfavoráveis à reprodução (altas ou baixas temperaturas, presença de substâncias tóxicas, etc). Eles são pequenas células bacterianas, com uma parede celular espessa, pouca água e um material genético. Elas são capazes de ficarem milhares de anos nestes ambientes, esperando por uma condição do ambiente melhor.



    Habitat



    As bactérias são encontradas em qualquer tipo de meio: mar, água doce, solo, ar e, inclusive, no interior de muitos seres vivos.


    Vírus

    Vírus são organismos acelulares parasitas intracelulares obrigatórios.
    Ele pode ser envelopado ou não.
    Vírus não envelopado: formado por um capsídeo de proteínas que envolve o ácido nucléico, que pode ser RNA (ácido ribonucléico) ou DNA (ácido desoxirribonucléico). 






    Vírus envelopado: é igual ao vírus não envelopado, mas esta estrutura é envolvida por uma capa lipídica com diversos tipos de proteínas.





    Principais características dos vírus:
    - acelulares (não têm células);
    - parasitas intracelulares obrigatórios (só sobrevivem e reproduzem-se dentro de células vivas);
    - anaeróbicos (não respiram);


    Reprodução dos vírus:





    Ciclo Lítico (parte da direita):


    1) reconhecimento da célula hospedeira pelas proteínas ligantes;
    2) ligação do vírus a célula hospedeira;
    3) introdução do DNA viral no citoplasma;
    4) reprodução do vírus;
    5) morte da célula: lize.



    Ciclo Lisogênico (parte da esquerda):



    1) reconhecimento da célula hospedeira pelas proteínas ligantes;
    2) ligação do vírus a célula hospedeira;
    3) introdução do DNA viral no citoplasma;
    4) união do DNA viral ao DNA da célula hospedeira;
    5) reprodução da célula de maneira assexuada, dividindo o DNA do vírus e da bactéria em dois;
    6) o material genético viral codifica enzimas que destroem o DNA da célula e passa a comandá-la.