terça-feira, 12 de junho de 2012

Filo dos Poriferos

São os mais simples na escala zoológica, com a estrutura do corpo formada apenas por duas camadas de células que não chegam a formar tecidos.

Não apresentam simetria, órgãos ou sistemas e são fixos às rochas no fundo das águas (bentônicos).

Há espécies dulcícolas, mas a maioria é marinha.

A sustentação do corpo é feita por meio de uma estreita malha de espículas calcárias ou silicosas. Alguns não possuem espículas, sendo macios e usados como esponja natural.

De forma geral, o corpo pode ser interpretado como um saco com numerosos pequenos orifícios inalantes (os óstios ou poros) e um único orifício exalante (o ósculo). Há uma cavidade central chamada espongiocele. A água circula entrando pelos óstios, passando pela espongiocele e saindo pelo ósculo. Detritos alimentares e oxigênio são absorvidos da água que entra, enquanto os excretas celulares são eliminados com a água que sai. A espongiocele é revestida por células (os coanócitos - providos de flagelo e uma gola ou colariinho) que realizam a digestão intracelular dos alimentos.

Não possuem sistema nervoso.

Exibem cores variadas como amarelo, vermelho, cinza, esverdeado, etc.

A reprodução é sexuada (do zigoto se forma uma larva ciliada) ou assexuada (brotamento). Têm grande capacidade de regeneração.



Filo Coelenterata (celenterados ou cnidários)
São animais aquáticos, geralmente marinhos, já dotados de células organizadas em tecidos e dispostas em duas camadas, embora o corpo mostre consistência gelatinosa.

Todos têm simetria radial e não possuem sistemas circulatório, respiratório nem excretor.

A rede nervosa é difusa.

São todos predadores de outros animais.

Têm uma única abertura que se abre na cavidade gastro-vascular e que funciona como boca e como ânus.

Apresentam tentáculos com células urticantes, os cnidoblastos ou cnidócitos, especializadas para a defesa e captura de alimentos. Essas células possuem uma cápsula com filamento distensível e inoculador de substâncias irritantes.

A reprodução pode ser assexuada ou sexuada.

A maioria tem um ciclo vital com uma fase medusóide (livre) e outra polipóide (fixa). Geralmente as formas medusóides se reproduzem sexuadamente, dando formas polipóides, e estes, assexuadamente, originam novos medusóides. Esse é um caso de alternância de gerações ou metagênese.

Há espécies que só passam pela fase de pólipo, como as anêmonas e os corais. Estes se reproduzem ou por processos assexuados (divisão binária simples ou gemulação) ou sexuados.

Os indivíduos podem ser independentes ou coloniais.

Os principais representantes são os corais, as anêmonas-do-mar, as hidras, as caravelas e as águas-vivas.

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